Sugestões para estudo de captação de água subterrânea no Grupo Bauru, considerações tectônicas
DOI:
https://doi.org/10.5935/0100-929X.19810007Resumo
Este trabalho tem por intuito sugerir novos processos para os estudos de captação de água subterrânea aplicáveis ao Grupo Bauru, o qual é excelente reservatório e cobre cerca de 42% do território do Estado. A área objeto de atenção possui perto de 2950 quilômetros quadrados e situa-se entre os meridianos 49º30' e 50º00' W e aproximadamente os parelelos 20º45' e 21º30' S, pertencendo à margem direita do baixo Rio Tietê. O Grupo Bauru, na região em foco, comporta-se como uma seqüência sedimentar sobrejacente aos derrames de basalto da Formação Serra Geral, os quais só afloram no extremo sudoeste. Na parte sul, já nas baixadas do Tietê, bem como nas calhas dos rios na parte central ocorrem depósitos quaternários restritos e pouco espessos, de quase nula influência no comportamento hidrogeológico global. É proposto neste trabalho que os rios, São José dos Dourados, baixo Tietê, Aguapeí, do Peixe e Santo Anastácio constituem-se em alinhamentos estruturais, o que fica atestado entre outras coisas pelo comportamento da superfície basáltica, que é baixa nas calhas dos rios e alta nos espigões (São José dos Dourados e Tietê, extrapolado para Aguapeí, do Peixe e Santo Anastácio). Conhecidos os dados humanos, climatológicos e técnicos relativos ao estudo de água subterrânea, manipular-se-ão os mapas apresentados de modo a encontrar-se o local para construção do poço tubular que melhor satisfaça às necessidades do interessado, bem como às condições de melhor aproveitamento e preservação dos recursos hídricos subterrâneos.Downloads
Publicado
1981-12-01
Edição
Seção
não definida
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