Interações pedogeomorfológicas na bacia do rio Preto, Serra do Espinhaço Meridional, sudeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33958/revig.v41i1.687Palavras-chave:
Cartografia de solos; Cartografia morfológica; Chapadas; Sistemas pedológicos; Serra do Espinhaço.Resumo
Este trabalho apresenta as relações entre o relevo e os solos da bacia hidrográfica do Rio Preto, região centro-norte do Estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil. A bacia do Rio Preto está inserida na Serra do Espinhaço Meridional, feição geomorfológica decorrente da tectônica compressiva atuante sobre rochas quartzíticas durante o Mesoproterozóico. Para o estudo das interações pedogeomorfológicas da área, elaborou-se uma carta morfológica, a partir da restituição de fotografias aéreas nas escalas de 1:40.000 e 1: 60.000. A partir deste produto gráfico, foi feita uma carta exploratória de solos, apoiada por descrições de perfis de solo em campo. Os resultados apontam que a cobertura pedológica da área estudada está dividida em três sistemas de solos, com distribuição muito particular: Laterítico, Podzolizado e Litodependente. No alto curso da bacia predominam os solos do sistema podzolizado e litodependentes, enquanto no médio e baixo cursos, solos do sistema laterítico, com litodependentes nas áreas de declividade mais acentuada. No que tange aos aspectos geomorfológicos, observou-se que as feições do relevo sofrem forte controle estrutural e tectônico, principalmente no alto curso, enquanto no médio e baixo cursos dominam feições ligadas à erosão e estrutura geológica.
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