Avaliação do coeficiente de absorção biológica de elementos-traço em plantas da mina pitinga, região amazônica

Autores/as

  • Maria do Carmo Lima e Cunha Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Instituto de Geociências; Centro de Estudos em Geoquímica e Petrologia
  • Lauro Valentim Stoll Nardi Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Instituto de Geociências; Centro de Estudos em Geoquímica e Petrologia
  • Vitor Paulo Pereira Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Instituto de Geociências; Centro de Estudos em Geoquímica e Petrologia
  • Artur Cezar Bastos Neto Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Instituto de Geociências; Centro de Estudos em Geoquímica e Petrologia
  • Luiz Alberto Vedana Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Instituto de Geociências; Curso de Pós Graduação em Geociências

DOI:

https://doi.org/10.5935/0100-929X.20140002

Palabras clave:

Coeficiente de Absorção Biológica, Prospecção biogeoquímica, Mina Pitinga, Depósitos de estanho, Região amazônica.

Resumen

Exemplares de Ampelozizyphus amazonicus and Adiantum sp. foram coletados juntamente com amostras de solo na Mina Pitinga, região amazônica, para averiguar a distribuição de alguns elementos-traço nas plantas e no solo e sua relação com a presença da mineralização na área. A Mina Pitinga caracteriza-se por extensos depósitos de estanho, com altas concentrações de nióbio e zircônio no Granito Madeira, que é intrusivo na sequência vulcânica do Grupo Iricoumé, ambas litologias de idade paleoproterozoica. O emprego do Coeficiente de Absorção Biológica (CAB) mostrou-se efetivo em ambas as plantas como indicador de depósitos minerais, quando os elementos envolvidos apresentam moderada a alta mobilidade no ambiente supergênico. Para o ouro o alto valor de CAB ressalta a possibilidade de usar este elemento como indicador de seus depósitos. Depósitos de sulfetos são indicados pelos altos valores de CAB para Cu, Zn e Pb, enquanto os de Sn, pelos significativos valores de CAB do Y e Sn. Sugere-se que o CAB de alguns elementos para ambos os vegetais estudados seja um bom indicador do enriquecimento geoquímico associado a depósitos minerais. Ainda, o emprego da biogeoquímica na exploração mineral é eficaz em áreas de espessa cobertura vegetal.

Publicado

2014-06-01

Número

Sección

RIG050