Avaliação do coeficiente de absorção biológica de elementos-traço em plantas da mina pitinga, região amazônica
DOI:
https://doi.org/10.5935/0100-929X.20140002Palabras clave:
Coeficiente de Absorção Biológica, Prospecção biogeoquímica, Mina Pitinga, Depósitos de estanho, Região amazônica.Resumen
Exemplares de Ampelozizyphus amazonicus and Adiantum sp. foram coletados juntamente com amostras de solo na Mina Pitinga, região amazônica, para averiguar a distribuição de alguns elementos-traço nas plantas e no solo e sua relação com a presença da mineralização na área. A Mina Pitinga caracteriza-se por extensos depósitos de estanho, com altas concentrações de nióbio e zircônio no Granito Madeira, que é intrusivo na sequência vulcânica do Grupo Iricoumé, ambas litologias de idade paleoproterozoica. O emprego do Coeficiente de Absorção Biológica (CAB) mostrou-se efetivo em ambas as plantas como indicador de depósitos minerais, quando os elementos envolvidos apresentam moderada a alta mobilidade no ambiente supergênico. Para o ouro o alto valor de CAB ressalta a possibilidade de usar este elemento como indicador de seus depósitos. Depósitos de sulfetos são indicados pelos altos valores de CAB para Cu, Zn e Pb, enquanto os de Sn, pelos significativos valores de CAB do Y e Sn. Sugere-se que o CAB de alguns elementos para ambos os vegetais estudados seja um bom indicador do enriquecimento geoquímico associado a depósitos minerais. Ainda, o emprego da biogeoquímica na exploração mineral é eficaz em áreas de espessa cobertura vegetal.Descargas
Publicado
2014-06-01
Número
Sección
RIG050
Licencia
Política de Acesso Livre:
A Revista do IG oferece acesso livre ao seu conteúdo. Toda a coleção da Revista é disponibilizada de forma gratuita em https://revistaig.emnuvens.com.br/rig e no Portal de Periódicos Eletrônicos em Geociências – PPeGeo (http://ppegeo.igc.usp.br), resultado de parceria entre a Sociedade Brasileira de Geologia e o Serviço de Biblioteca e Documentação do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo.