Palinologia dos carvões paleozóicos do Estado de São Paulo, Brasil: I - O carvão de Buri

Autores

  • Paulo Alves de Souza SMA; Instituto Geológico
  • Murilo Rodolfo de Lima Universidadede São Paulo; Instituto de Geociências
  • Antônio Roberto Saad Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5935/0100-929X.19930001

Resumo

São inúmeros os problemas relacionados à estratigrafia do Subgrupo ltararé, unidade representativa da sedimentação glacial paleozóica da Bacia do Paraná. Tais dificuldades são decorrentes do fato de a seqüência em questão constituir um conjunto de grande diversidade litológica e variação faciológica, no qual os fósseis são relativamente raros. Dentre os diversos termos litológicos presentes no Subgrupo ltararé, destacam-se os carvões pela potencialidade bioestratigráfica. Conhecidos há longo tempo, representam pelo menos três ocorrências: Buri, Monte Mor e Cerquilho. O trabalho ora apresentado refere-se especificamente aos resultados palinológicos já obtidos a partir do estudo de amostras do Carvão de Buri, que revelam ser ele o mais antigo entre os três níveis estudados. Trinta e quatro taxa foram identificados nas associações, cujo predomínio absoluto é de esporos triletes zonados. Diversas espécies presentes permitem sua correlação com sedimentos da Bacia de Paganzo (Formação Malanzán - Membro Estratos Carbonosos), de idade carbonífera, situada provavelmente no Westfaliano, em condições de deposição continentais.

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Publicado

1993-06-01

Edição

Seção

não definida