Interpretação geocronológica preliminar da Bacia do Paraná

Autores

  • Percy Corrêa Vieira

DOI:

https://doi.org/10.5935/0100-929X.19800007

Resumo

Os dados geocronológicos obtidos para as Formações, Ponta Grossa, Rio Bonito, Irati, Estrada Nova, Rio do Rasto e Pirambóia, contidos no método proposto no boletim da American Association of Petroleum Geologists (AAPG), bem como o modelo de evolução tectônica do sudeste e sul do Brasil proposto na Série Projeto Remac, mostram que no Permo-Triássico (talvez antes) teve origem longo estágio de arqueamento gonduânico com soerguimento crustal, o qual provocou o surgimento de área dômica no sudeste do Brasil, cujo auge deu-se no Triássico-Jurássico (há cerca de cento e oitenta milhões de anos). Esse evento provocou rehomogeneização isotópica do estrôncio nas Formações, Ponta Grossa, Irati, Estrada Nova e talvez Rio do Rasto, do centro norte do Estado de Santa Catarina ao centro oeste do Estado de São Paulo. Por essa época a Formação Pirambóia encontrava-se recém-sedimentada ou em sedimentação, ou ainda a sedimentar-se e assim só veio a sentir os efeitos rehomogeneizantes provocados pelo derramamento basáltico juro-cretáceo de cerca de cento e trinta milhões de anos atrás, fruto de manifestação téctono-magmática

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Publicado

1980-12-01

Edição

Seção

não definida