Bioestratigrafia do Grupo Passa Dois no estado de São Paulo

Autores

  • Sergio Mezzalira

DOI:

https://doi.org/10.5935/0100-929X.19800003

Resumo

A abertura de poços, para captação de água subterrânea, em diversas localidades do Estado de São Paulo, pelo Instituto Geológico (ex-Instituto Geográfico e Geológico), tem-nos fornecido novos dados litológicos e paleontológicos que permitem ampliar o conhecimento e comportamento geopaleontológico do Grupo Passa Dois no Estado de São Paulo. Foram identificados nos testemunhos do poço de Laras: Lycopodiopsis derbyi Renault; ? Thallites sp.; Pecopteris sp.; Vegetais indeterminados; Leinzia froesi Mendes; Paulocaris pachecoi Clarke; Amaralia paulistana Kegel; Liocaris hueoei Beurlen; Clarkecaris brazilicus (Clarke); escamas e espinhas de peixes paleoniscídeos e ostracodes. São feitas algumas considerações sobre a posição estratigráfica dos biota fósseis, do Grupo Passa Dois, tendo em vista as recentes pesquisas com o objetivo de estabelecer uma correlação entre os macro e microfósseis e um zoneamento bioestratigráfico dentro desse Grupo. Foram sugeridas, em caráter experimental para possíveis correlações, as seguintes zonas: ,Zona Pinzonella neotropica; Zona Lycopodiopsis derbyi; Zona I; Zona Pinzonella illusa; Zona II, dentro da Formação Estrada Nova. Dentro da Formação Irati, subjacente, com a inclusão do Membro Serra Alta, foram sugeridas: Zona III; Zona Leinzia froesi; Zona Barbosaia angulata; Zona Paulocaris pachecoi; Zona Mesosaurus brasiliensis com a Subzona Pygaspis brasiliensis e Zona Clarkecaris brazilicus.

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Publicado

2016-10-13

Edição

Seção

não definida