“Novas transformações espantosas – o estrato geológico Humano redescoberto”: promovendo o diálogo entre arte e o Antropoceno.
DOI:
https://doi.org/10.5935/0100-929X.20180009Palavras-chave:
Antropoceno, Estrato Geológico Humano, Arte Geológica.Resumo
Este trabalho propõe um debate entre geologia e arte, tornado efetivo por uma produção artística original feita pelo autor deste trabalho – e que representa conceitos geológicos relacionados ao tema do Antropoceno, a nova época geológica humana hoje em discussão. A proposta é fundamentada em uma produção clássica de arte geológica (Awful Changes, de Henry De La Beche, feita em 1830), que se refere à questão do tempo geológico, ao livro Time’s Cycle, time’s Arrow, de Stephen Jay Gould (1991), que analisa essa obra, e ainda ao livro The Earth After Us, de Jan Zalasiewicz (2008), que trata do estrato geológico urbano tal como poderia ser encontrado no futuro. O trabalho artístico original mostra, assim, a redescoberta por seres inteligentes “ictiossauroides”, em um futuro geológico longínquo, do estrato geológico correlativo ao “evento humano”, que observam, por meio da análise estratigráfica, as características particulares do episódio e interpretam a cultura que o produziu. Mostra-se, desse modo, como os conceitos geológicos podem ser adequadamente representados por meio da expressão artística criativa, e como temas geológicos clássicos podem ser de interesse
para o debate contemporâneo.
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