Capacidade de retenção de água em solos da Serra do Mar, SP

Autores

  • Rodolfo Moreda Mendes Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais
  • Fernando Antônio Medeiros Marinho Universidade de São Paulo; Escola Politécnica
  • Mario Valério Filho Universidade do Vale do Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.5935/0100-929X.20150002

Palavras-chave:

Perfis de alteração, Curvas de retenção de água, Condutividade hidráulica.

Resumo

Apresenta-se um estudo comparativo entre as características físicas, mineralógicas e microestruturais e as curvas de retenção de água de horizontes representativos de dois perfis de solo (Cambissolos Háplicos distróficos) da Serra do Mar. As curvas de retenção de água foram obtidas por três métodos: placa de sucção (para tensões de 1 a 30 kPa); câmara de pressão (para tensões de 50 a 400 kPa) e papel filtro (para tensões acima de 400 kPa). Em geral, os solos estudados apresentam relativa homogeneidade mineralógica e significativa heterogeneidade microestrutural e textural. Essa heterogeneidade afeta diretamente o formato das curvas de retenção de água obtido para a maioria dos solos, podendo, inclusive, influenciar positiva ou negativamente o comportamento da condutividade hidráulica. Na prática, a maior ou menor condutividade hidráulica dos horizontes de solo influenciará diretamente na capacidade de infiltração da água da chuva e, consequentemente, no fator de segurança ou de estabilidade das encostas em áreas de risco. Merece ser destacado que o comportamento de retenção de água não está relacionado exclusivamente com as características mineralógicas e texturais do solo, mas também com os aspectos microestruturais do solo, por meio da distribuição de macro e micropores em seu arcabouço.

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Publicado

2015-06-01

Edição

Seção

não definida