Novos registros de vertebrados fósseis do cretáceo superior na formação adamantina (grupo Bauru), sudeste do Brasil

Autores

  • Caio Fabricio Cezar Geroto Universidade Estadual Paulista; Instituto de Geociências e Ciências Exatas; Departamento de Geologia Aplicada; Núcleo de Evolução e Paleobiologia de Vertebrados
  • Reinaldo José Bertini Universidade Estadual Paulista; Instituto de Geociências e Ciências Exatas; Departamento de Geologia Aplicada; Núcleo de Evolução e Paleobiologia de Vertebrados

DOI:

https://doi.org/10.5935/0100-929X.20140008

Palavras-chave:

Grupo Bauru, Formação Adamantina, Estado de São Paulo, Maniraptora, Titanosauria.

Resumo

A Formação Adamantina (Grupo Bauru), entre os municípios de Lucélia e Irapuru (noroeste do Estado de São Paulo, sudeste do Brasil), tem sido nos últimos anos uma região muito importante para a prospecção de vertebrados fósseis do Cretáceo Superior. Até agora os principais grupos recuperados incluem Testudinos, Crocodyliformes e Dinosauria (Theropoda e Titanosauria). Os materiais são normalmente desarticulados e fragmentados e foram coletados em arenitos de granulação muito fina com matriz lamítica, com estratificações e laminações cruzadas. Testudinos são representados por fragmentos de carapaças e plastrões, enquanto Crocodyliformes, por restos osteológicos fragmentados e dentes isolados. Maniraptora é representado por dentes isolados, que permitiram a identificação dos clados Dromaeosaurinae, Velociraptorinae e Troodontidae, além de alguns prováveis grupos endêmicos. Titanosauria é o agrupamento mais expressivo e abundante nestas localidades, contudo os materiais são principalmente costelas fragmentadas e ossos apendiculares, sem elementos diagnósticos, como vértebras caudais. As características litológicas dos afloramentos sugerem um paleoambiente de rios entrelaçados em clima árido e possivelmente com pouca cobertura de vegetação.

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Publicado

2014-12-01

Edição

Seção

não definida