Avaliação de cimento portland a partir da difração de raios x associada à análise por agrupamento
DOI:
https://doi.org/10.5935/0100-929X.20130008Palavras-chave:
Análise por agrupamento, Difração de raios X, Método de Rietveld, Indústria cimenteira, Cimento com adições, Pozolana.Resumo
A indústria cimenteira do Brasil produziu 64 milhões de toneladas de cimento no ano de 2012, com destaque para os tipos CP-II (escória), CP-III (alto-forno) e CP-IV (pozolânico). O polo industrial é composto por cerca de 80 fábricas abastecidas por matérias primas de origem e composição química diferentes, que exigem tecnologias de análise aprimoradas para otimizar seu processo produtivo na conquista do crescente mercado consumidor brasileiro. O presente trabalho avalia a sensibilidade do método de análise mineralógica por difração de raios X, associado à análise por agrupamento, na distinção dos diversos tipos de cimentos com diferentes adições. Essa técnica pode ser aplicada, por exemplo, para a prospecção de tipos de calcários (calcíticos, dolomíticos e silicosos), bem como para qualificar diferentes tipos de clínqueres. A análise por agrupamento não exige interpretação mineralógica prévia dos difratogramas, uma vez que ela se baseia na similaridade numérica dos mesmos. Os materiais testados como adições possuem origens distintas: as cinzas volantes são provenientes de diferentes termelétricas do sul do Brasil, enquanto as escórias são de algumas indústrias siderúrgicas da região sudeste. Também utilizou-se cimentos com variação nas proporções de calcário e amostras de cimento branco. Para aferição dos resultados foram realizadas análises qualitativas e quantitativas pelo método de Rietveld.Downloads
Publicado
2013-12-01
Edição
Seção
não definida
Licença
Política de Acesso Livre:
A Revista do IG oferece acesso livre ao seu conteúdo. Toda a coleção da Revista é disponibilizada de forma gratuita em https://revistaig.emnuvens.com.br/rig e no Portal de Periódicos Eletrônicos em Geociências – PPeGeo (http://ppegeo.igc.usp.br), resultado de parceria entre a Sociedade Brasileira de Geologia e o Serviço de Biblioteca e Documentação do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo.