Geometria do aquífero tubarão entre os municípios de Indaiatuba e Capivari (SP)

Autores

  • Geraldo Hideo Oda Instituto Geológico; Secretaria de Estado de Meio Ambiente de São Paulo
  • Diana Mayumi Takeuchi Instituto Geológico; Secretaria de Estado de Meio Ambiente de São Paulo
  • Sibele Ezaki Instituto Geológico; Secretaria de Estado de Meio Ambiente de São Paulo
  • Mara Akie Iritani Instituto Geológico; Secretaria de Estado de Meio Ambiente de São Paulo
  • Claudia Varnier Instituto Geológico; Secretaria de Estado de Meio Ambiente de São Paulo
  • Denise Rossini Penteado Instituto Geológico; Secretaria de Estado de Meio Ambiente de São Paulo
  • Carla Veiga Fernandes Lima Agência Nacional de Águas
  • Alexandre Henrique da Silva Prefeitura Municipal de Santo André
  • Nádia Lucia Zuca PwC
  • Renan Penasso Pacheco Instituto Geológico; Secretaria de Estado de Meio Ambiente de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5935/0100-929X.20120002

Palavras-chave:

Litoestratigrafia, geometria, Aquífero Tubarão, embasamento cristalino, poços tubulares.

Resumo

O Aquífero Tubarão (Bacia do Paraná), embora seja considerado de baixa produtividade, constitui importante fonte de abastecimento público e privado na Região Metropolitana de Campinas e municípios do eixo Sorocaba-Campinas (Estado de São Paulo). Estudos hidrogeológicos da década de 1990 constataram rebaixamento da superfície potenciométrica devido ao bombeamento intensivo de poços, indicando a necessidade de avaliar seu potencial produtivo. Nesse sentido, este trabalho teve como finalidade caracterizar a geometria deste aquífero entre os municípios de Indaiatuba e Capivari (SP). Para tanto, foram elaborados e analisados perfis litoestratigráficos de direção leste-oeste, com base em dados de 1262 poços tubulares. As correlações dos perfis com os mapas geológico, potenciométrico, de espessura de arenito e de contorno estrutural do topo do embasamento cristalino permitem fornecer uma visão tridimensional dos estratos litológicos, auxiliar na locação de novos poços, subsidiar estudos estratigráficos e paleoambientais e melhorar o aproveitamento da água subterrânea. Esses resultados mostram que as regiões mais produtivas estão nos locais onde os poços atravessaram as maiores espessuras de arenito (cerca de 200 a 300 m), ou seja: 1- região central do Município de Capivari; 2- regiões nordeste e centro noroeste do Município de Elias Fausto; 3- região centro nordeste do Município de Monte Mor. Nesta última, verificou-se significativa continuidade lateral dos arenitos, sobrepostos por argilitos e folhelhos, que imprimem localmente um confinamiento do aquífero.

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Publicado

2012-06-01

Edição

Seção

não definida