Estudo comparativo entre estromatólitos do tipo Conophyton das faixas Ribeira e Brasília

Autores

  • William Sallun Filho Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo; Instituto Geológico
  • Thomas Rich Fairchild Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências; Departamento de Geologia Sedimentar e Ambiental

DOI:

https://doi.org/10.5935/0100-929X.20050001

Palavras-chave:

Conophyton, Grupo Itaiacoca, Grupo Vazante, Grupo Paranoá, Faixa Ribeira, Faixa Brasília.

Resumo

Estromatólitos do tipo Conophyton foram descritos nas faixas Ribeira (C. garganicum) e Brasília (C. metulum e C. cylindricum), em unidades litoestratigráficas atribuídas ao Mesoproterozóico. Conophyton garganicum ocorre na Faixa Ribeira (Grupo Itaiacoca), na região de Itapeva (SP). No Grupo Itaiacoca formas atribuídas a Conophyton garganicum foram encontradas também em Abapã (PR) e apresentam semelhança com as descritas em Itapeva. Conophyton garganicum do Grupo Itaiacoca difere das formas da Faixa Brasília, incluindo C. cylindricum e C. metulum. Na Faixa Brasília duas ocorrências de Conophyton são descritas no Grupo Vazante nas regiões de Cabeludo (C. cylindricum) e Lagamar (MG) (C. metulum), e uma no Grupo Paranoá próxima a Cabeceiras (GO) (C. cylindricum). Conophyton de Cabeludo difere daquele de Lagamar na espessura da laminação, bem como no grau de regularidade e herança laminar da zona axial. Por outro lado, Conophyton de Cabeceiras se assemelha ao de Cabeludo, quanto à espessura e padrão da laminação. As diferenças significativas observadas entre Conophyton das faixas Brasília e Ribeira, indicam ambientes deposicionais e/ou idades distintos. Conophyton indica idades do final do Mesoproterozóico e início do Neoproterozóico para os grupos Vazante, Paranoá e Itaiacoca, o que é consistente com as idades radiométricas disponíveis.

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Publicado

2005-01-01

Edição

Seção

não definida