Características das mineralizações auríferas no grupo Serra do Itaberaba, Guarulhos-SP

Autores

  • Paulo Beljavski Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo
  • Gianna Maria Garda SMA; Instituto Geológico
  • Caetano Juliani Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências

DOI:

https://doi.org/10.5935/0100-929X.19930002

Resumo

A seqüência metavulcano-sedimentar do Grupo Serra do ltaberaba encerra várias ocorrências de ouro, das quais a de Tapera Grande é a melhor conhecida. Os principais tipos de mineralizações auríferas podem ser agrupados como: a) singenético, stratabound, com o ouro disseminado nas rochas metavulcanoclásticas básicas e intermediárias e nos metaexalitos (metacherts com sulfetos e turmalinitos) e b) epigenético, associados a veios de quartzo sulfetados, superimposto ao anterior ou geneticamente vinculados às zonas de cizalhamento. O primeiro tipo é caracterizado pela assembléia pirrotita e pirita com calcopirita subordinada e pela granulação muito fina do ouro livre, enquanto que no segundo tipo o ouro ocorre associado à calcopirita, covelina e calcosina, mas de modo subordinado, pois é mais comum sob a forma livre. Análises químicas revelaram que os teores de cobre, chumbo, zinco e prata são mais elevados nos minérios do tipo epigenético, enquanto no tipo singenético tem-se a presença de paládio e altos teores de tungstênio. Diferentemente do que comumente ocorre em depósitos similares, o arsênio não foi detectado em teores significativos.

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Publicado

1993-06-01

Edição

Seção

não definida