A Bacia Bauru no Estado de São Paulo e seus tetrápodes
DOI:
https://doi.org/10.14295/derb.v43.776Palavras-chave:
Tetrapoda, Bacia Bauru, Cratáceo, São PauloResumo
A Bacia Bauru congrega um dos mais ricos conjuntos de somatofósseis de tetrápodes do território brasileiro, sendo cerca de 70% dessa paleodiversidade procedente de seus depósitos em São Paulo. Com registros conhecidos desde o início do século XX, tais fósseis foram coletados em todas as unidades estratigráficas da Bacia que afloram no estado, i.e., formações Santo Anastácio, Araçatuba, Adamantina (alternativamente dividida em formações Vale do Rio do Peixe, Presidente Prudente e São José do Rio Preto) e Marília. Os grupos registrados incluem raros anuros, mamíferos e escamados, um importante conjunto de testudinos, dinossauros terópodes (incluindo aves) e saurópodes, além de uma das mais diversas faunas de crocodiliformes conhecidas para o registro fóssil global. Tal conjunto congrega mais de cinquenta entidades taxonômicas distintas, incluindo 42 espécies formalmente descritas. A partir de dados de cunho bioestratigráfico, incluindo correlação com base em tetrápodes, e em poucas datações absolutas, a totalidade dos depósitos da Bacia Bauru em São Paulo parece estar cronologicamente restrita ao Neocretáceo, mas um maior detalhamento de tais inferências se faz extremamente necessário. Por fim, o histórico das pesquisas com tais fósseis de tetrápodes evidencia a importância da interiorização do ensino universitário e do financiamento público à pesquisa para o desenvolvimento das ciências.
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